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domingo, 21 de novembro de 2010

“A Máquina do Tempo”

“A Máquina do Tempo”
Simon Wells


“Todos temos máquinas do tempo: as que nos levam ao passado são as lembranças e as que nos fazem seguir em frente são os sonhos ”
(Fala de Uber Morlock, no final do filme, explicando ao Professor Alexander que podemos viajar no tempo através de nossos pensamentos).

Um filme baseado no livro homônimo de H. G. Wells, avô do diretor Simon Wells, que tem em seu enredo a busca por uma resposta para a pergunta: “Por que não podemos mudar o passado?”.

Alexander Hartdegen é um cientista, professor de mecânica aplicada e engenharia, que após viver um dos maiores traumas de sua vida – a morte de sua namorada Emma – dedica-se a criar a máquina do tempo para voltar ao passado e alterar o trágico destino. Consegue criar a máquina e voltar no tempo, mas não consegue mudar a tragédia, apenas a forma como esta acontece. Alexander decide ir ao futuro onde, provavelmente, encontrará a resposta para a sua questão sobre a impossibilidade de mudar o passado.

Um acidente durante a viagem o leva para 800 mil anos no futuro. Após diversas transformações ocorridas no planeta, a humanidade ainda sobrevive dividida em duas raças: Morlocks (dominadores através do poder mental) e Elois (dominados).

A aventura se desenvolve em torno da independência dos Elois. Já no final, nosso herói recebe a resposta para a sua pergunta: “Por que não podemos mudar o passado?”. Tal resposta veio na seguinte frase: “Você construiu a máquina do tempo devido a morte de Emma. Se ela estivesse viva, a máquina jamais teria existido. Então, como poderia usar sua máquina para voltar e salvá-la? Você é o resultado inevitável de sua tragédia, assim como eu sou resultado inevitável de você.”
Esta foi a conclusão dada pelo líder dos Morlock.

O paradoxo: Emma morreu, Alexander criou a máquina do tempo e pode voltar ao passado para evitar sua morte. Se este evitar a morte de Emma e a vida seguir seu curso normal, a máquina do tempo não será criada. Sendo assim, o personagem não poderia ter retornado ao passado. No entanto, é fato que ele retornou.

Certo é que o filme é muito bom. Há uma história coerente, ao menos do ponto de vista científico. Uma bela obra para trabalharmos diversos conceitos em sala de aula.

Um filme que todos devem assistir.

Profº João Carlos
26/08/2008

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